Ela sempre encontrava aquilo que no tumulto do tudoagitando-se resguardava uma tranquilidade irônica, que ria de todos. Sempre conseguiu criar coisas que a mim pareciam geniais,mas ultrajantes a muita gente. Nunca se importou com o ultraje. Nunca se importou com o que diziam sobre o quê. O que importava era o que para ela importava.
A escrita vinha naturalmente. Era o próprio coração.
Não vi ter pretensões. Tinha poder de realizar o que quisesse. Pelo menos o quanto fosse da propriedade da sua vida. Ela criava vida. Até nas terras mortas do seu espírito. E quando não conseguia, abandonava correndo o lugar, com medo de se resignar. Era criadora, pode-se dizer assim.
Sabe quando você interfere na vida de alguém para que ela mude do jeito que você quer que ela seja? Então...
Virou ela alguém que despreza o caráter confuso. O incerto tem que ser bom. Bom, o incerto sempre é legal, quando você não sabe o que vai acontecer. Quando já se sabe ele é mau. Sério. A previsibilidade do incerto não presta. Você se torna um cafajeste, sabia? Como ela amaria alguém com caráter incertamente previsível (ou previsivelmente incerto?).
A conheci, amei muito, e quero...bom, não tenho a mínima idéia de que quero agora.
Esse é só um filete de pensamento de algo bom, de alguém bom. E só.
domingo, 17 de maio de 2009
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