segunda-feira, 4 de maio de 2009

Um acontecimento, às vezes, pode nos despertar tanto desgosto e raiva de alguém que é capaz de muitas coisas ditas quando ainda se afloram sentimentos ruins poderem ser confudidas com uma vingança. Na verdade, no momento, talvez seja a única forma e a mais imediata reação que se possa ter. Nada que torne dignas essas palavras grosseiras, muito menos, que torne digna a pessoa que as escreve, que pelo contrário assume realmente coisas terríveis que acontecem e depois daí passa somente a ver a si e a suas ações por essas lentes contaminadas pela verdade dita por algum outro.
Mas aí é que está.
Será que se alguma coisa de ruim que é percebida (percebamos o problema dessa 'percepção), ela deve ser falada, deve ser exposta para quem seria o autor do crime? Será que há alguma coisa a ser percebida, e se for, será que poderá ser consertada, e se não puder, será que adiantará ser dita?
Muitas perguntas esquisitas e que pode parecer uma fuga dos 'verdadeiros' problemas de alguém que sempre irá fugir deles e relegá-los a alguma parte do seu espírito, onde provavelmente nem ele saiba.
Não sei...não sei...
Acho que o importante é o sentimento resultante de tanta análise e percepção, sobretudo, de uma percepção indireta de que alguém é uma merda, e de que um outro alguém não falha. De que alguém se esconde e de que alguém grita uma potência quase sem limites. De que alguém é réu e culpado. De que ele não é nada e poderia ser tudo. De que ele deve ser esquecido como se fosse um passado o qual ninguém quer na memória.
Meu pedido é que julguem muito, analisem bastante, tenham alguém o máximo de tempo possível na sua cabeça, mas não os façam perceber que os erros que cometeram são irreversíveis, que seu passado é condenável, e que tudo de bom que poderia ter acontecido foi ela, justamente ela que acabou com tudo!
Amem! Mas o façam, se possível, em silêncio!


Anônimo

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